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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O líder, a decisão e sua equipe

Ouvimos todos os dias exemplos e informativos de que o Líder prepara para decidir. E é com esse enfoque que pretendo fazer uma comparação da teoria com que, de fato, acontece na realidade das empresas. 


Quando lemos ou estudamos o papel do líder nas organizações, quase sempre observamos sua responsabilidade com o time e com o 
crescimento do mesmo. Sua atuação não está mais baseada na 
busca pelo melhor no seu trabalho, e sim no atingimento do resultado através da sua equipe, considerando, essencialmente, a potencialidade 
do papel de cada membro.

E quando perguntamos aos comandados o que eles esperam do seu 
gestor, suas expectativas neste sentido podem ser traduzidas pela necessidade de alguém que os ajude a desenvolver certas habilidades 
e competências.
Por mais que na teoria saibamos que, para a realização de nossas 
atividades com qualidade, não existe a necessidade de um Gestor, 
na prática a evidência é outra. O Gestor, definitivamente, é 
responsável pelo sucesso ou não do time e pelos resultados da 
empresa.

O Líder não, necessariamente, irá agradar a todos, pois seu papel 
não é ser o mais querido e sim o mais eficiente no direcionamento 
do seu grupo. Porém, quando olhamos para as organizações, 
podemos encontrar diferentes perfis de líderes.

No cotidiano das empresas, observamos, com maior freqüência, 
que existem Gestores que apresentam comportamentos de 
tomada de decisão centralizadora e diretiva. Geralmente, 
esse tipo de comportamento faz as pessoas mais ousadas ou 
criativas se sentirem limitadas e insatisfeitas.
Atualmente, infelizmente, são poucas as empresas que podem se 
considerar competentes no desenvolvimento da alta gestão. 
As pessoas ganham poder, porém lhes falta a capacidade para 
liderar. 

Os profissionais com cargo de liderança, quando questionados, caracterizam-se como verdadeiros gestores de pessoas. Porém, 
quando você observa a comprovação dessas competências em 
membros de sua equipe, sente falta de indicadores precisos e 
convincentes que comprovem essa competência no dia-a-dia.

A equipe será o resultado das atitudes e decisões de sua gestão. 
A concordância não é sinônimo da melhor decisão, porém o Líder 
precisa ser inteligente para achar a melhor opção e também ser 
humilde para confessar e aceitar que nem sempre sua decisão é a 
melhor e a mais acertada. 

O líder precisa ser, basicamente, um homem que demonstra energia 
e confiança, conseguir avaliar a equipe o tempo todo, não ter medo 
de tomar decisões nada populares, ter visão de futuro. 
Precisa saber sonhar e, ao mesmo tempo, fazer acontecer. 

Ticiana Canto

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