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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Seja mais do que importante, seja raro." 
Escrito por REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEVELAND, OHIO
  
Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taximetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está a coluna mais uma vez:  
 
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.  
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7.. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles..
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso. 
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se bastante, depois deixe-se levar pela maré. 
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.  
28. Perdoe tudo de todos..
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva....  
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como você se sinta, levante-se, vista-se e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente."
 E SEJA FELIZ...
PORQUE SÓ A FELICIDADE IMPORTA!!!
 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sem autoridade não há gestão

Sem conceitos não nos entendemos. Se eu falar “avião”, você sabe que é um objeto inventado pelo homem, mais pesado que o ar e que voa, mas às vezes cai.  Por incrível que pareça existem aspectos fundamentais da gestão onde não se tem conceitos postulados universalmente.
Por exemplo, o que é um gerente?
A definição mais precisa que encontrei foi do psiquiatria e pesquisador organizacional inglês Elliott Jaques, na qual ele afirma que “gerente é aquele que recebe uma tarefa e ser realizada e que delega o trabalho, mas não a responsabilidade.”
Isso parece simples de colocar em prática, mas não é. Pois, para ser responsável por algo, o gestor tem de ter autoridade, senão ele vai se frustrar. Na verdade tem de ter 4 tipos de autoridades: autoridade para vetar um colaborador que entre em sua equipe e não preencha os critérios que ele considera ideais,  autoridade para atribuir tarefas aos colaboradores, para avaliar o desempenho, e para removê-los de sua função quando achar necessário.
A próxima questão é quem vai atribuir esta autoridade para o gestor? Neste caso é o gestor acima dele, apoiado pela cultura e processos da empresa. Esta questão passa por um amadurecimento à medida que uma empresa aumenta de complexidade. No início, o dono da empresa é seu único gestor, é que tem a autoridade de dizer sim ou não às tarefas do dia-a-dia. Na segunda etapa do amadurecimento, o dono delega ao gestor a autoridade de dizer não, mas não de dizer sim. O risco aqui é a empresa entrar em um estágio onde somente pouquíssimos podem dizer sim e muitos podem dizer não, ou seja, muitos gerentes ocuparão o cargo, mas não terão a autoridade.
Como está o nível de autoridade dos gestores de sua empresa?
Um sistema no qual o gestor não tenha as 4 autoridades, certamente vai gerar uma série de problemas que muitas vezes acabarão sendo atribuídos à personalidade deste gerente.
Criar processos que apóiem as decisões é fundamental, pois, desde quando o mundo é mundo, os seres humanos querem mudar a sua natureza, ao invés de tentar contorná-la.
Vamos dar um exemplo, um banco asiático descobriu que quando um gerente realizava um empréstimo para um cliente e este se tornava inadimplente, o gerente tendia a refinanciar o empréstimo com muita facilidade, acredita-se como um mecanismo de defesa, para não assumir que tenha errado em sua avaliação inicial de emprestar. Ou seja, ele pensa algo como “vou insistir no erro para ver se acerto”.   Como poderíamos abordar este problema, alguns, eu diria a maioria, iriam propor submeter o gerente a um treinamento.
Primeiramente devemos lembrar que este comportamento é parte da natureza humana, se apegar às perdas, conforme foi demonstrado pelo ganhador do Premio Nobel de Economia de 2002, e considerado o maior psicólogo vivo, Daniel Kahneman, criador da Teoria do Prospecto.
O banco fez o seguinte, sempre que uma situação desta surgia, o refinanciamento somente poderia ser feito por um outro gerente, que não tinha nenhum compromisso com a decisão inicial do primeiro gerente, assim ele criou um sistema que respeitou a natureza humana de se apegar às perdas, sem ter prejuízo financeiro.
Não tenho duvida de que o capital intelectual é o grande diferencial das empresas modernas, mas quantos problemas estão relacionados a um conjunto de processos que desconsideram a natureza humana, muito mais que a traços de personalidades dos indivíduos.
Procure criar em sua empresa processos que levem em consideração a natureza humana, para assim atingir os resultados desejados a um custo menor.  Caso queriam saber mais sobre este modelo, procure por livros sobre economia comportamental.

*Frederico Porto é psiquiatra, nutrólogo e professor convidado da Fundação Getúlio Vargas e Fundação Dom Cabral. Atua também como coach e consultor de empresas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Insubstituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. 

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" . 

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. 

Ninguém ousa falar nada. 

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: 

- Alguma pergunta? 

- Tenho sim. 

-E Beethoven ? 

- Como? - o encara o diretor confuso. 

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? 

Silêncio.....

O funcionário fala então: 

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. 

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... 

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' . 

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... 

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. 

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. 

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. 

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" 

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! 

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." 

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..". 
É bom para refletir e se valorizar!

Um bom dia..... insubstituível!!!!!
 "O homem inteligente está sempre aberto a novas idéias. Na verdade, ele as busca." - Provérbios, 18:15 
 


Conheça os sete hábitos dos profissionais altamente eficazes

Alguns profissionais se destacam mais do que os outros no mercado de trabalho porque são considerados eficazes. Segundo o diretor de Conteúdo e Facilitação da Franklin Covey, Luciano Meira, estas pessoas transmitem uma imagem de maturidade.
“A eficácia pode ser definida como maturidade. Este profissional sabe ouvir os outros. A sua relação interpessoal é bem trabalhada, por isso ele sabe conviver, construir e negociar, o que faz com que esta pessoa esteja sempre mais perto do resultado”, explica o especialista.
Conhecimento técnicoMeira afirma ainda que, para que um profissional seja considerado altamente eficaz, é necessário que ele tenha conhecimento técnico. Entretanto, só isso não é o suficiente. “Foi-se o tempo em que o profissional era considerado o melhor por causa do seu conhecimento. Isso é facilmente substituível. Atualmente, o que diferencia um profissional é o seu comportamento”, explica o especialista.
Para tornar-se eficaz, é necessário desenvolver alguns hábitos, que, de acordo com Meira, podem levar um determinado tempo, já que, para se tornar um hábito, as atitudes devem ser repetidas até serem naturais. “Este hábito, depois de estabelecido, continua automaticamente”, diz.
HábitosMeira aponta os hábitos que tornam um profissional eficaz. As dicas abaixo foram desenvolvidas pelo consultor Stephen R. Covey e publicadas no livro “Os sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” (Ed. Best Seller). Confira abaixo:
  1. Ser proativo: ter iniciativa, pegar para si as responsabilidades;
  2. Ter visão: saber definir missão e valores. Fixar nas metas pessoais e profissionais;
  3. Ter foco: focar nas atividades mais importantes;
  4. Ganha-Ganha: ter capacidade de negociar. Lembrar-se de que os benefícios devem ser para ambas as partes;
  5. Saber escutar: procurar entender as outras pessoas, não ver somente o seu lado. Procurar trabalhar a comunicação interpessoal;
  6. Criar sinergia: buscar trabalhar com pessoas diferentes. A adversidade é uma fonte de inovação;
  7. Afinar o instrumento: o auto desenvolvimento deve ser contínuo em todos os sentidos. É importante atingir o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.