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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Conheça seus limites mas nunca pare de tentar excedê-los.
No mundo corporativo, estamos sempre buscando o atingimento do "budget"
da mesma forma que o atleta do salto com vara, busca ultrapassar o "sarrafo",
sem derrubá-lo. Após a passagem pelo "sarrafo"o objetivo muda automaticamente,
pois o limite, já foi ultrapassado. O lutador de box, dá um golpe em seu adversário
e aguarda a reação, caso não aconteça, ele dá um novo golpe e se não houver reação,
desista, pois: ou vc deu um golpe muito forte que o nocauteou ou o adversário não sabe reagir ...
Você acha que o Mundo Corporativo é assim???

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Talento é nato? by Frederico Porto

Quando se fala em talento, logo pensamos em Mozart, Machado de Assis,

Pelé ou Ayrton Senna. Ao mesmo tempo, pensamos que estas pessoas

conseguiram ser extraordinárias em suas atividades sem esforço.

Será que isso é verdade?

Não! Não é verdade. Os estudos atuais cada vez mais demonstram que a

excelência em uma determinada área é fruto de muito esforço. Até mesmo

para os “gênios”. Além disso, não se trata apenas de uma questão de

esforço, pura e simplesmente, mas de esforçar-se de maneira correta.

Esforçar-se da maneira certa explica questões como o fato do recorde

da maratona dos Jogos Olímpicos de 1896 ser somente um minuto

mais rápido que o tempo necessário para classificar-se para a atual

Maratona de Boston., Ou, ainda, , que quando Tchaikovsky compôs

o seu concerto para violino e apresentou aos dois maiores

violinistas da época, estes afirmaram ser impossível tocar tal composição.

Sendo hojé é parte do repertório de qualquer violinista profissional.

O que acontece é que os indivíduos descobrem, após as superações,

maneiras de esforçar-se ainda mais ou métodos de treinamento,

que, levam a um novo nível de performance. Os estudos atuais

mostram que três fatores em conjunto são os responsáveis pelo talento:

1-Treinamento Profundo
2-Motivação
3-Mentores competentes

A crença de que o talento é algo nato aponta para a afirmativa

de que esses indivíduos atingiriam um nível excepcional de

performance rapidamente, logo que adquiram as habilidades e

conhecimentos básicos do domínio em questão. Ou seja, basta ensinar

para os Ronaldos da vida o básico do futebol que eles atingirão um nível espetacular.

Mas, para provar que esta teoria não é exatamente uma teoria acertiva,

posso citar os estudos com jogadores de xadrez; um jogo que permite

comparar jogadores atuais com outros já aposentados ou falecidos.

Ninguém atingiu um nível de mestre internacional de xadrez com menos de

dez anos de prática, mesmo gênios como Bobby Ficher ou Judith Polgar.

Esta regra dos dez anos é evidenciada em outros domínios, como na música,

matemática, tênis, natação e corrida de longa distância.

Logo, não seria diferente no mundo corporativo. Para que um executivo

chegue ao ápice de sua capacidade, são necessários, pelo menos, de

dez a 15 anos. Este tempo de cerca de uma década é o necessário para

praticar as famosas 10 mil horas que se afirma serem necessárias para que

um indivíduo transforme-se excelente no que desempenha.

Porém, para chegar a um nível excepcional de performance a prática deve

ser o que chamamos de treinamento profundo, que consiste em um aumento

na duração, intensidade e estrutura do treinamento. Fazendo uma analogia

com o esporte, trata-se do jogador que treina milhares de vezes a mesma

maneira de bater determinado tipo de falta, já que, se for depender de aprender

durante o jogo, ele irá bater esta falta pouquíssimas vezes. Neste ponto,

é importante salientar que, vai haver um momento da prática em que a pessoa

terá a sensação de que está pior que antes. O que não é verdade: a pessoa

estará mais consciente dos próprios erros.

Mas, como de fato podemos transpor isto para o mundo corporativo?

Quanto ao treinamento, primeiro é necessário entender que, escolhendo

focar nas forças ou nas fraquezas, de qualquer forma, será necessário

de praticar muito. O indivíduo deve procurar criar situações onde exercite

o que quer aprimorar. Winston Churchill treinava seus discursos na frente

do espelho. Procure observar pessoas que tem a habilidade que você

quer desenvolver. Todo processo de aprendizagem tem de ter feedback,

portanto, peça o feedback de outras pessoas sobre a sua evolução,

faça um diário onde possa anotar o seu dia, de forma que,

de tempos em tempos, reveja o seu desenvolvimento.

Lembre-se não é qualquer prática que leva à excelência.

Um aluno perguntou ao seu professor de violino quanto tempo ele tinha

de praticar para tornar-se um grande músico., Ao que o professor respondeu:

“ Realmente não importa quanto tempo. Se praticar com seus dedos,

nenhuma quantidade é a que chega. Se praticar com sua cabeça, duas horas são suficiente”.

Quanto à motivação, as pessoas talentosas têm uma insatisfação que as

impele a buscar a melhoria continua, e uma das maneiras de ativar

isto é entendendo que nós somos animais sociais, então um grande

motivador é querer fazer parte de um grupo especial. U um gestor dever

ser capaz de acender esta chama em sua equipe. Os membros da equipe

têm de querer se tornar um grupo talentoso e treinar para tal> neste ponto,

aqui entramos no terceiro fator responsável pelo talento, que são mentores competentes.

Um estudo com alguns mentores mostra que eles possuíam ao mesmo tempo

uma capacidade para acolher a pessoa, de entendê-las e pontuar, de maneira

objetiva, o que precisava ser melhorado, pois se não for objetivo, não há como

via a prática chegar a maestria.

Reflita sobre o que quer aprimorar, procure entender o máximo sobre o tema,

busque referências de indivíduos brilhantes na área, e, melhor ainda, de

pessoas que você conhece e que foram capazes de aprimorar o que você também

quer aprimorar. Comece, imitando, pois é assim que todos começaram,

e pratique, mas pratique muito. Eu sei que, como executivo, a sua vida é

mais dura do que de um atleta, pois enquanto 90% do tempo dele é

dedicado ao treinamento, você, ao contrário, passa 90% na vida real e,

quando muito, tem 10% para ser treinado. Diante desta situação,

que vai requerer muita disciplina, eu sempre me pergunto até que ponto

estamos usando o talento nato para justificar a nossa preguiça de nos desenvolvermos.

*Frederico Porto é psiquiatra, nutrólogo e professor convidado da Fundação Getúlio Vargas e Fundação Dom Cabral. Atua também como coach e consultor de empresas

Talento é nato?


Quando se fala em talento, logo pensamos em Mozart, Machado de Assis,
Pelé ou Ayrton Senna. Ao mesmo tempo, pensamos que estas pessoas
conseguiram ser extraordinárias em suas atividades sem esforço.
Será que isso é verdade?
Não! Não é verdade. Os estudos atuais cada vez mais demonstram que a
excelência em uma determinada área é fruto de muito esforço. Até mesmo
para os “gênios”. Além disso, não se trata apenas de uma questão de
esforço, pura e simplesmente, mas de esforçar-se de maneira correta.
Esforçar-se da maneira certa explica questões como o fato do recorde
da maratona dos Jogos Olímpicos de 1896 ser somente um minuto
mais rápido que o tempo necessário para classificar-se para a atual
Maratona de Boston., Ou, ainda, , que quando Tchaikovsky compôs
o seu concerto para violino e apresentou aos dois maiores
violinistas da época, estes afirmaram ser impossível tocar tal composição.
Sendo hojé é parte do repertório de qualquer violinista profissional.
O que acontece é que os indivíduos descobrem, após as superações,
maneiras de esforçar-se ainda mais ou métodos de treinamento,
que, levam a um novo nível de performance. Os estudos atuais
mostram que três fatores em conjunto são os responsáveis pelo talento:
1-Treinamento Profundo
2-Motivação
3-Mentores competentes
A crença de que o talento é algo nato aponta para a afirmativa
de que esses indivíduos atingiriam um nível excepcional de
performance rapidamente, logo que adquiram as habilidades e
conhecimentos básicos do domínio em questão. Ou seja, basta ensinar
para os Ronaldos da vida o básico do futebol que eles atingirão um nível espetacular.
Mas, para provar que esta teoria não é exatamente uma teoria acertiva,
posso citar os estudos com jogadores de xadrez; um jogo que permite
comparar jogadores atuais com outros já aposentados ou falecidos.
Ninguém atingiu um nível de mestre internacional de xadrez com menos de
dez anos de prática, mesmo gênios como Bobby Ficher ou Judith Polgar.
Esta regra dos dez anos é evidenciada em outros domínios, como na música,
matemática, tênis, natação e corrida de longa distância.
Logo, não seria diferente no mundo corporativo. Para que um executivo
chegue ao ápice de sua capacidade, são necessários, pelo menos, de dez a 15 anos. Este tempo de cerca de uma década é o necessário para praticar as famosas 10 mil horas que se afirma serem necessárias para que um indivíduo transforme-se excelente no que desempenha. Porém, para chegar a um nível excepcional de performance a prática deve ser o que chamamos de treinamento profundo, que consiste em um aumento na duração, intensidade e estrutura do treinamento. Fazendo uma analogia com o esporte, trata-se do jogador que treina milhares de vezes a mesma maneira de bater determinado tipo de falta, já que, se for depender de aprender durante o jogo, ele irá bater esta falta pouquíssimas vezes. Neste ponto, é importante salientar que, vai haver um momento da prática em que a pessoa terá a sensação de que está pior que antes. O que não é verdade: a pessoa estará mais consciente dos próprios erros.
Mas, como de fato podemos transpor isto para o mundo corporativo?
Quanto ao treinamento, primeiro é necessário entender que, escolhendo focar nas forças ou nas fraquezas, de qualquer forma, será necessário de praticar muito. O indivíduo deve procurar criar situações onde exercite o que quer aprimorar. Winston Churchill treinava seus discursos na frente do espelho. Procure observar pessoas que tem a habilidade que você quer desenvolver. Todo processo de aprendizagem tem de ter feedback, portanto, peça o feedback de outras pessoas sobre a sua evolução, faça um diário onde possa anotar o seu dia, de forma que, de tempos em tempos, reveja o seu desenvolvimento. Lembre-se não é qualquer prática que leva à excelência. Um aluno perguntou ao seu professor de violino quanto tempo ele tinha de praticar para tornar-se um grande músico., Ao que o professor respondeu: “ Realmente não importa quanto tempo. Se praticar com seus dedos, nenhuma quantidade é a que chega. Se praticar com sua cabeça, duas horas são suficiente”.
Quanto à motivação, as pessoas talentosas têm uma insatisfação que as impele a buscar a melhoria continua, e uma das maneiras de ativar isto é entendendo que nós somos animais sociais, então um grande motivador é querer fazer parte de um grupo especial. U um gestor dever ser capaz de acender esta chama em sua equipe. Os membros da equipe têm de querer se tornar um grupo talentoso e treinar para tal> neste ponto, aqui entramos no terceiro fator responsável pelo talento, que são mentores competentes. Um estudo com alguns mentores mostra que eles possuíam ao mesmo tempo uma capacidade para acolher a pessoa, de entendê-las e pontuar, de maneira objetiva, o que precisava ser melhorado, pois se não for objetivo, não há como via a prática chegar a maestria.
Reflita sobre o que quer aprimorar, procure entender o máximo sobre o tema, busque referências de indivíduos brilhantes na área, e, melhor ainda, de pessoas que você conhece e que foram capazes de aprimorar o que você também quer aprimorar. Comece, imitando, pois é assim que todos começaram, e pratique, mas pratique muito. Eu sei que, como executivo, a sua vida é mais dura do que de um atleta, pois enquanto 90% do tempo dele é dedicado ao treinamento, você, ao contrário, passa 90% na vida real e, quando muito, tem 10% para ser treinado. Diante desta situação, que vai requerer muita disciplina, eu sempre me pergunto até que ponto estamos usando o talento nato para justificar a nossa preguiça de nos desenvolvermos.
*Frederico Porto é psiquiatra, nutrólogo e professor convidado da Fundação Getúlio Vargas e Fundação Dom Cabral. Atua também como coach e consultor de empres

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Pense nos Momentos Bons

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa;
a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

B2B magazine » Negócios » Estudo aponta escassez de investimentos em inovação no Brasil

Estudo aponta escassez de investimentos em

inovação no Brasil

Por: Redação
Data: 16/07/2010

O Brasil precisa investir mais em inovação para alcançar uma posição sustentável e consolidada

entre as principais economias globais. Esta é a conclusão do mais novo estudo da

Roland Berger Strategy Consultants, uma das maiores e mais conceituadas consultorias em

gestão empresarial do mundo. Intitulado “A década do Brasil”, o trabalho analisa o desempenho

da economia do País e quais são os pontos de melhoria para alavancar o crescimento nacional.

“O potencial do Brasil é baseado em fortalezas únicas e grandes oportunidades”, avalia o

co-managing partner da Roland Berger, Rodrigo Dantas. De acordo com o executivo, o País

apresenta uma combinação única de quatro fatores para promover um crescimento

econômico sustentável: demanda doméstica, mercado de capitais, política e programas de

infraestrutura.

Se por um lado o cenário econômico favorece o crescimento do Brasil, os investimentos

em inovações não são suficientes para sustentar o desenvolvimento. A falta de incentivos

já apresenta impactos negativos. De acordo com o Global Innovation Index 2010, o País caiu

da 50ª para a 68ª posição no ranking mundial de inovação de 2010. Dentre os países da

América Latina, foi apenas o 7º colocado, comparado à 3ª colocação no último ano.

“Em 2009, no grupo dos países do BRIC, obtivemos o pior resultado”, alerta Dantas.

Para estimular as inovações, é necessário que haja esforços conjuntos entre os setores

público e privado. Fica sob responsabilidade do Governo o estímulo à criação de

pólos tecnológicos e redes de cooperação entre empresas e universidades, além da promoção

de classes e cidades criativas. A função das empresas é incentivar a superação das

barreiras à inovação por parte de seus CEOs e demais colaboradores.

Por que investir em estratégia e inovação?

Na visão de Rodrigo Dantas, no início de 2010, muitas empresas reagiram rapidamente e

de forma decisiva durante a crise, cancelando investimentos, reduzindo capacidade e

cortando custos. Estas mesmas companhias, agora, estão operando tranquilamente e

em baixa velocidade, analisando seus mercados, clientes e concorrentes. “Este é o momento

para movimentos estratégicos fundamentais e inteligentes”, enfatiza o executivo.

Ainda de acordo com a análise da Roland Berger, as companhias brasileiras devem

trabalhar para se tornarem líderes mundiais nos mais diversos segmentos. Para auxiliar as

empresas nesta tarefa, a consultoria revela os sete passos essenciais para alcançar o

sucesso. São eles: manter o foco em crescimento com rentabilidade, alinhar a estratégia

corporativa a um ambiente em transformação, inovar e investir em novos modelos de negócio,

consolidar a empresa em escala internacional, garantir acesso ao mercado de capitais,

repensar o papel do corporate headquarter e se transformar em um verdadeiro player global.

“Os líderes mundiais não podem e não ficarão parados. Eles buscam novas oportunidades,

reinventando seus modelos de negócios e realinhando suas estruturas corporativas”, destaca

Dantas. Não há espaço para dúvidas ou falta de iniciativa. Sendo assim, as companhias

brasileiras precisam inovar e investir em pesquisa e desenvolvimento, além de incentivar

a evolução de seus profissionais. A redefinição da posição competitiva futura do Brasil

deve ser agora, enquanto os concorrentes internacionais se preocupam com corte de custos.

domingo, 18 de julho de 2010

Questionário para mapeamento do tipo de personalidade. É um resumo do
MBTI ( Myers Briggs Type Indicator), inventário americano muito bom.
A dica principal para responder é a seguinte:
"Escolha a alternativa que você PREFERE, sem se importar com o que os
outros acham. A primeira resposta que lhe vier à cabeça é, de certa forma, a mais original". O relatório aparece na hora e vem com as principais profissões que se adequam ao seu tipo psicológico.
http://sites.mpc.com.br/negreiros/quiz.html

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Por que os funcionários se demitem?

Em toda a minha carreira, venho observando que a maioria das pessoas demitem-se de seus chefes e não da organização em que trabalham. Tal observação é validada pela pesquisa do Instituto Gallup que demonstra que 66% dos funcionários se demitem dos seu chefes e não da corporação que as contratou.

O fato é que muitos gestores desmotivam profundamente seus funcionários. Como disse Eugênio Mussak em um curso que participei: a motivação humana está ligada a dois fatores básicos - obter prazer e evitar sofrimento. Se um líder faz sua equipe sofrer com atitudes autoritárias e rudes, as pessoas se demitem para evitar o sofrimento – ou melhor, demitem o chefe TÓXICO de suas vidas.

Mas quais atitudes do líder levam a essa reação tão drástica dos colaboradores? Recorro agora ao Livro de Ouro da Liderança de John Maxell, onde são apontados quatro fatores que levam as pessoas a desistirem de seus chefes:

1. As pessoas desistem de quem as desvaloriza

Há chefes que parecem incapazes de elogiar os colaboradores por um trabalho bem feito, negando-lhes o prazer de serem reconhecidos. Pergunto a você LÍDER: Você sente prazer quando o seu chefe lhe reconhece por um trabalho bem feito ? Não tenho dúvidas que sim. Portanto, acredite, o seu liderado também fica muito motivado com isto.

2. As pessoas desistem de quem não é confiável

Uma pesquisa realizada em empresas americanas indica que a confiança no ambiente trabalho está em declínio. O estudo destacou cinco comportamentos dos líderes que destroem a confiança dos liderados:

• Agir de modo incoerente com o que diz
• Obter vantagens pessoais
• Sonegar informações
• Mentir ou contar meias-verdades
• Ter mentalidade fechada

3. As pessoas desistem de quem é incompetente

Pode o colaborador ter respeito por um chefe incompetente, que se impõe pela força em vez do exemplo? Vejamos o que nos diz a “lei do respeito”, extraída do livro As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança: “As pessoas seguem naturalmente os líderes que demonstram serem mais fortes que elas”. Um colaborador que, por exemplo, tem capacidade de liderança grau 7 não seguirá um líder que tem grau 4. Aprimore sua competência da liderança.

4. As pessoas desistem de quem é inseguro

É muito fácil identificar um líder inseguro. Basta verificar se ele está preparando alguém para sucedê-lo. Pessoas querem líderes que as estimulem a alçar vôos; anseiam por mentores que as auxiliem a desenvolver seu potencial.

Diante do que foi exposto neste artigo, nós, líderes, temos muito a refletir. Será que estamos fazendo nossos liderados sofrerem com nossas atitudes? Estamos realmente lhes proporcionando condições de trabalho? Ou será que nossos comportamentos os estão fazendo ir embora e levar consigo o conhecimento adquirido na empresa e os frutos do investimento em suas competências?

Sugiro que você peça à sua equipe um feedback sobre os quatro fatores que fazem as pessoas desistir de seus chefes. Descubra se você proporciona prazer ou sofrimento a aqueles que passam 8, 10 ou até 14 horas em sua companhia.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Guy Kawasaki "The Art of the Start" @ TiECon 2006

Este filme mostra um alto executivo, apresentando como alcançar os seus objetivos
Muito interessante (Em Inglês)
http://video.google.com/videoplay?docid=-3755718939216161559&hl=pt-BR

Broken Windows

Artigo baseado no livro "Broken Windows" byJames Q. Wilson and George L.Kelling

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de Psicologia Social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública; duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor.
Uma deixou em Bronx, na altura de uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em Psicologia Social estudando as condutas das pessoas em cada sítio.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc.
Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruiram.
Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto, manteve-se intacta.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda).
Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por que o vidro partido na viatura abandonada num
bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo.
Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o
delito.
Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez
mais graves.
Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor a criminalidade) , estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas
são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões:
grafitis deteriorando o lugar, sujidade das estacões, ebriedade entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens.
Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'.
A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de
convivência urbana.
O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão 'Tolerância Zero' soa como uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança.
Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.