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terça-feira, 25 de junho de 2013

A Realidade das Relações Humanas

O som estava alto. As pessoas balançavam seus corpos ao ritmo da música.

Em um canto do ambiente dois jovens cruzam olhares. Os olhos do rapaz param e se fixam no olhar um tanto tímido da moça.

A penumbra dificulta uma visão mais precisa de ambos, mas, naquele instante, os sentimentos falam mais alto.

O rapaz, ainda indeciso e inseguro se aproxima. Começam uma conversa. Uma conversa onde o que é dito já não é tão importante.

É o amor à primeira vista: Maria se apaixonou por José; José se apaixonou por Maria.

Nasce um namoro que dois anos depois se transforma em um casamento.

Essa seria uma típica e linda história de amor se os fatos se resumissem apenas ao que foi apresentado até aqui…

José é um moço bonito, esportista e, diga-se a verdade, bastante vaidoso.

Ah, a vaidade, fruto da insegurança e ponto de partida para o nascimento daquele monstrinho verde chamado ciúme, irmão gêmeo do monstrinho vermelho chamado inveja.

Maria também é bonita, muito bonita. Talvez mais bonita do que poderia suportar a insegurança do rapaz!

Nasce, então, junto com o namoro, uma relação atormentada pelo ciúme.Por isso a mãe de Maria não queria o casamento. Várias vezes ela vira a filha chorando devido às repetidas brigas com o namorado.

Discussões sem sentido, que não se sustentariam frente a uma pequena dose de racionalidade. Mas quem disse que a razão tem voz diante da paixão?

Ah, a paixão, esse louco e arrebatador sentimento que, quando bem direcionado nos leva ao céu, mas que tantas vezes nos deixa tão cegos a ponto de caminharmos para o mais profundo abismo.

“Calma mãe, o tempo ensina a convivência”, dizia a moça.

E assim as coisas foram caminhando.

A festa de casamento foi muito bonita. O brilho nos olhos do jovem casal era contagiante. Porém, a convivência após a festa não seguiu o caminho dos contos de fadas.

Ao contrário do que pensava Maria, o “mestre tempo” não foi capaz de tornar a relação mais harmoniosa.

Teria o tempo fracassado nessa história?

Antes, porém, de respondermos a essa questão, vale ressaltar que essa história romanceada de João e Maria em nada difere das relações que construímos com um novo trabalho ou uma nova oportunidade profissional.

Quantas pessoas não iniciam uma nova jornada profissional idealizando o ambiente de trabalho e criando inúmeras expectativas com as possibilidades de aprendizado e de crescimento, mas, aos poucos, começam a perceber que as coisas não são tão simples?

A ilusão dá espaço à realidade. A euforia vira decepção.

Não demora muito para começarem a conviver com o jogo de vaidades, com as picuinhas, com as intrigas e com a inveja dos menos competentes.

As inseguranças pessoais criam os conflitos profissionais e as dificuldades para se construir relações saudáveis e um espírito de equipe vencedor focado no sucesso de todos.

E quantos gerentes estão vendo o circo pegar fogo e continuam dando respostas idênticas à resposta da Maria, dizendo que o tempo ensina a convivência?

A realidade é que o tempo, por si só, não transforma as relações desgastadas em relações saudáveis. Na verdade, o tempo, normalmente, só faz as coisas piorarem.

Por que?

Porque não importa quanto tempo passe, as relações só se transformam quando fazemos as mudanças dentro de nós mesmos.

Se a Maria quer ser feliz no casamento não adianta esperar que o José simplesmente mude o seu comportamento. Ela precisa dar um basta na situação que a atormenta.

Daí nasce, naturalmente, a próxima pergunta: Por que não damos esse basta nas situações conflituosas que nos afligem?

Porque normalmente achamos mais fácil continuar atribuindo a culpa aos outros do que enfrentarmos as nossas fraquezas e os nossos medos. Entramos no ciclo vicioso e, sem perceber, tornamo-nos também protagonistas dos problemas.

Esperando que o tempo conserte as nossas relações, imaginando que ele vai transformar o outro e nem sequer paramos para ver onde está a nossa parcela de responsabilidade e o que podemos fazer para mudar a situação.

Quantas pessoas se orgulham por possuir um enorme ciclo de relacionamentos, mas não percebem que estão passando pela vida sem se relacionarem com elas mesmas? Quantas pessoas vivem olhando para tudo e para todos à sua volta, mas não olham para dentro delas mesmas?

Por que?

Certamente as melhores respostas para essa questão estão dentro de cada um de nós.

E quanto a José e Maria? Será que a história dos dois teve um final feliz?

Deixo esse final para que cada um escreva do seu jeito, da mesma forma como podemos escrever o desfecho mais ou menos feliz de todas as nossas relações.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Você é um Motivador de Equipes????


Você já sabe muito bem que motivar pessoas no trabalho não é fácil. Aliás, assumo que na essência, não se pode criar motivação nas pessoas, senão de forma temporária e fugaz.
Mas continuamos falando em comprometimento, engajamento e tantos outros "mentos" que tentam refletir de forma direta e indireta a "motivação".
Palestras, cursos, coaching, incentivos, remuneração, prêmios e viagens fazem parte dos recursos imediatistas. Desenvolvimento ou plano de carreira é outra linha que busca um resultado mais duradouro em manter a motivação elevada dos colaboradores.
Mas você já parou para pensar nas coisas que realmente motivam as pessoas?  
Porque aquele funcionário aparentemente desmotivado para o seu trabalho mostra brilho nos olhos, grita, dá tudo que pode, incentiva e lidera os colegas e nunca perde a hora na do jogo de futebol? Mesmo que o jogo seja à meia-noite ou às sete da manhã no sábado?
Porque a jovem queixosa das suas tarefas no escritório, que sempre mostra uma carinha enfastiada, mostra um amplo sorriso de felicidade nas baladas e nos bate-papos com suas amigas? Já viu no facebook como elas se transformam? Como o brilho nos olhos aparece? 
Porque o chefe chato e mau humorado de segunda-feira à sexta-feira na empresa, que contamina todo ambiente, é um grande companheiro num churrasco de final-de-semana, prestativo e animado? Ou muda completamente e se torna amistoso quando o assunto é o seu time de futebol?
Não é simples? Todo mundo é animado, envolvido, prestativo e alegre quando faz o que gosta! O único problema é que muitas atividades do trabalho não fazem parte da lista de coisas que gostamos de fazer!
Agora imagine outra situação. Você gosta do seu trabalho, da sua atividade, mas o seu chefe é mau humorado, chato e mal-educado. Só sabe cobrar, não se organiza e não ouve ninguém. O ambiente de trabalho não é legal e as pessoas não fazem a mínima questão de considerar como você se sente... 
Nem mesmo o trabalho de que você gosta é suficiente para compensar o peso do seu entorno, levando-o a pensar em alguma alternativa. Já se sentiu assim?
Por outro lado, se o seu ambiente de trabalho proporciona satisfação e você se sente bem-aceito e valorizado, você é respeitado e considerado como um importante membro do time, até mesmo o trabalho chato pode se tornar interessante, pois você se percebe valorizado através dele.
Se pudermos atribuir a cada pessoa um trabalho de que ela goste mesmo, teríamos uma motivação natural! Talvez seja difícil atingir o mesmo grau de satisfação das atividades de lazer, mas em muitos casos, pode até superar o lazer!
O outro fator importante é o ambiente. O ambiente de trabalho pode valorizar a pessoa, pode reconhecer e incentivar o seu crescimento, pode propiciar liberdade para decidir, pode oferecer um tratamento mais respeitoso do que em qualquer outro ambiente. Não é raro as pessoas se sentirem mais respeitadas e valorizadas no ambiente de trabalho do que em casa, entre amigos ou na escola...
Se o ambiente de trabalho reconhece o valor da pessoa, não apenas como um empregado remunerado pela sua produção, mas como um profissional que agrega valor e um ser humano com potenciais próprios para o crescimento, como uma pessoa que pensa e que oferece idéias importantes para os demais, então começamos a ter alguma chance de comprometimento e engajamento.
A pressão, o controle e a administração pelo medo, perderam poder nesta época de crescimento econômico, grande oferta de empregos, oportunidades múltiplas, mobilidade profissional e jovens com melhor estrutura familiar.
Acredito muito, que uma das habilidades essenciais nos líderes hoje, seja a compreensão da importância e a capacidade de criar estes ambientes motivadores. Tem sido uma constante preocupação para mim, encontrar novas formas de melhorar o ambiente de trabalho.
O comportamento dos líderes, a qualidade do seu relacionamento com a sua equipe, precisa ser da melhor qualidade. Deveria ser mais respeitoso e gentil do que com seus próprios familiares. Deve ouvir mais atentamente do que à sua esposa ou esposo. Deve ser mais flexível do que com seu próprio chefe...
Mas, como diz um amigo, tem que gostar de "lidar com gente", no plural...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

10 THINGS BOSSES HATE (10 coisas que os chefes odeiam)


Funny how the first 'person' I thought of when thinking about what bosses hate is Homer.

It is really hard for a boss to give you their best if you keep getting in the way of being a 'great employee'.

Dr Susan Nicholson: Organisational psychologist and partner at Mentors Psychology has researched the ten things boss hate about employees:

1. You’re unreliable
Missing deadlines, saying one thing doing another – has an excuse for everything – bosses hate that. They just want you to get the job done and on time.

2. You won’t fess up to mistakes
Blaming the other person or trying to cover mistakes up – Instead of just owning up to it and working out how to fix it. This shows that someone is weak of character if they don’t take responsibility. Which ultimately is the ‘ number one career killer’.

3. You gossip too much
On Facebook, Instant Messenger or at the coffee machine – it doesn’t matter how. Talking about people behind their back, stirring up trouble or undermining what the boss is setting out to achieve.

4. Nothing’s ever good enough for you
I call this one the black hat! They are going to rain on anyone’s parade just because they can. The employee who constantly gripes, points out that new ideas are destined to fail or sits in meetings scowling and smirking. Negativity is like a cancer – spreading and rotting what the positive people are achieving. It perpetuates an ‘us versus them mentality.’

5. You hate change
The one constant thing at RedBalloon is change. How can you be a fast growth business – growing organically – without constantly challenging the status quo and doing things differently. RedBallooners embrace change – it is just the way we do things around here. I could not imagine what it would be like to work with people who love to grumble, and criticize new ideas and processes.

6. You smell
A very sensitive subject. Too much perfume is just as much of a problem as B/O. Both are too dominant in the workplace. Very tricky to deal with. Talking about dress and appearance is really really hard for a boss – and quite frankly they should not have to. Remember dress (tribal wear) for your next promotion. If you want to be a marketing manager – dress like one – don’t dress like a uni student.

7. You’re always late
Tardiness, sick days or long lunches add up, and bosses notice – especially if you then lie about it. Don’t think your boss doesn’t notice if you are constantly cutting corners. Bosses don’t like people who appear to be doing the bare minimum. They want people who are not only productive but are coming up with ideas on how to do things better. If people are late to work, late to meetings, late back from lunch – it shows bosses that something else is way more important than their job.

8. You’re over-eager
The worst one of this is when the boss gets copied in on every email that the employee writes looking for browny points. This just makes more work for the boss. The job of the employee is to reduce the work load of the boss.

9. You run your personal life from your desk
Stealing time is as bad as stealing from the stationery cupboard. You might think it is only an hour here or there on eBay, Flickr and Youtube – but it really makes your co workers mad. Realising that your time is a scarce resource that you apply to the greater cause of your work place will give a whole new meaning to productivity.

10. You’re a bully
I have been bullied by an employee some years ago… and it is really very distressing. Officially business need to have an anti discrimination policy, but it is astounding to learn that more than a quarter of workers saying they have been bullied at work, and more than half say they have witnessed bullying in the workplace.
Bullying includes needless swearing in the office, making threats…bosses want happy peaceful teams, not dominating or passive aggressive ones
Next time you complain about your boss – spare a moment to think ‘I wonder what I’m doing to bother them?’. What goes around come around, and people who are liked are the one’s who get the promotions.