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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

10 características do falso líder

A busca incessante por lideranças que façam a diferença para o negócio, só tende a aumentar. Mesmo as empresas que já contam com líderes capacitados, que levem suas equipes a terem um ótimo desempenho, continuarão na constante captação de novos talentos e investirão na formação dos líderes do futuro. Apesar dessa visível preocupação focada nas lideranças, há ainda quem detenha o "título" de líder, mas que na verdade, no dia a dia, não consegue nem dar um norte às próprias atividades quanto mais a uma equipe formada por pessoas com experiências e competências comportamentais completamente diferenciadas. Infelizmente, ainda, há pessoas que conseguem "driblar" a real visão de que pertencem ao grupo dos que apenas delegam ordens, mas que nunca conseguirão segurar o "leme" dos profissionais que estão sob suas responsabilidades. Abaixo, seguem algumas características dos falsos líderes.


1 - "Eu sei de tudo. Dou conta do meu departamento e não preciso de modismos". Um verdadeiro líder sabe que seu desenvolvimento precisa ser constante. E mais: o aprendizado não ocorre somente de maneira formal, através de treinamentos. O gestor precisa ser autodidata e reconhecer que sempre é possível aprender com aqueles que formam seu time.

2 - Se a empresa institui um Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o "pseudogestor" entra em pânico e é o primeiro a levantar a "bandeira da resistência". Tenta convencer os demais gestores de que essa ação, desenvolvida pelo "tal RH", é apenas para mostrar serviço e finca os "pés" na zona de conforto.

3 - Caso a área de Recursos Humanos procure o "falso líder" para dar respaldo às suas atividades ou, então, firmar parcerias que visem o bem-estar da equipe, torna-se visível a repulsa. Para ele, o RH nada tem a fazer em seu departamento e deve preocupar-se apenas com assuntos burocráticos. A "moda" de RH Estratégico é passageira e sua equipe não necessita de intrusos para atrapalhar.

4 - Quando uma atividade mais complexa precisa ser desenvolvida, o falso líder convocar um ou dois membros da sua equipe para realizar o trabalho. Determina prazos, mas não acompanha o processo. Ao final, cobra o conteúdo produzido, dirige-se à diretoria para cumprir das determinações e, em momento algum, cita que contou com a "ajuda" de terceiros. Os "louros" recaem sobre sua cabeça, o que garante a sua permanência no cargo de "liderança".

5 - Outra característica de quem se autointitula de líder, mas que na prática passam bem longe, é acreditar que todos que estão ao seu redor cobiçam sua colocação na empresa. Quando identifica alguém que pode destacar-se e chamar a atenção dos dirigentes, imediatamente providencia o desligamento do profissional porque se sente ameaçado.

6 - Para o falso líder, a comunicação interna é pura perda de tempo. E indaga: "Por que parar para conversar com a equipe, se as pessoas terão que parar suas atividades por uma hora ou até menos? Todos têm que continuar a todo o vapor em suas atribuições, afinal são pagos para trabalhar e não para conversar, mesmo que os assuntos estejam relacionados à superação de metas.

7 - E por falar em metas, quando o "falso líder" percebe que seu setor ficará abaixo das expectativas da empresa, utiliza um estimulo motivacional, no mínimo, bizarro. Apela para gritos, ameaças de demissão e chega a cometer ações consideradas como assédio moral.

8 - A política de Portas Abertas para o "falso líder" só deve ser colocada em prática se a outra pessoa detém o título de liderança, é seu superior ou alguém que comparece à empresa para tratar de assuntos do seu próprio interesse.

9 - Se uma equipe é o reflexo do seu gestor, aqueles que estão sob o julgo da "falsa liderança" apresentam sinais preocupantes para qualquer empresa como, por exemplo, desmotivação, situações de conflitos constantes entre os pares, presenteísmo, absenteísmo e baixo desempenho.

10 - Um péssimo hábito de um "falso líder" também se apresenta quando o processo de avaliação de desempenho chega às suas mãos, para que ele cumpra o papel de analisar a performance dos liderados. Ao invés de considerar os pontos fortes e aqueles que precisam ser trabalhados em cada pessoa que compõe o time, faz elogios apenas com quem esporadicamente simpatiza e deteriora a imagem dos demais colaboradores, mesmo que tenham uma atuação digna de elogios.
Por Patricia Bispo

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O líder, a decisão e sua equipe

Ouvimos todos os dias exemplos e informativos de que o Líder prepara para decidir. E é com esse enfoque que pretendo fazer uma comparação da teoria com que, de fato, acontece na realidade das empresas. 


Quando lemos ou estudamos o papel do líder nas organizações, quase sempre observamos sua responsabilidade com o time e com o 
crescimento do mesmo. Sua atuação não está mais baseada na 
busca pelo melhor no seu trabalho, e sim no atingimento do resultado através da sua equipe, considerando, essencialmente, a potencialidade 
do papel de cada membro.

E quando perguntamos aos comandados o que eles esperam do seu 
gestor, suas expectativas neste sentido podem ser traduzidas pela necessidade de alguém que os ajude a desenvolver certas habilidades 
e competências.
Por mais que na teoria saibamos que, para a realização de nossas 
atividades com qualidade, não existe a necessidade de um Gestor, 
na prática a evidência é outra. O Gestor, definitivamente, é 
responsável pelo sucesso ou não do time e pelos resultados da 
empresa.

O Líder não, necessariamente, irá agradar a todos, pois seu papel 
não é ser o mais querido e sim o mais eficiente no direcionamento 
do seu grupo. Porém, quando olhamos para as organizações, 
podemos encontrar diferentes perfis de líderes.

No cotidiano das empresas, observamos, com maior freqüência, 
que existem Gestores que apresentam comportamentos de 
tomada de decisão centralizadora e diretiva. Geralmente, 
esse tipo de comportamento faz as pessoas mais ousadas ou 
criativas se sentirem limitadas e insatisfeitas.
Atualmente, infelizmente, são poucas as empresas que podem se 
considerar competentes no desenvolvimento da alta gestão. 
As pessoas ganham poder, porém lhes falta a capacidade para 
liderar. 

Os profissionais com cargo de liderança, quando questionados, caracterizam-se como verdadeiros gestores de pessoas. Porém, 
quando você observa a comprovação dessas competências em 
membros de sua equipe, sente falta de indicadores precisos e 
convincentes que comprovem essa competência no dia-a-dia.

A equipe será o resultado das atitudes e decisões de sua gestão. 
A concordância não é sinônimo da melhor decisão, porém o Líder 
precisa ser inteligente para achar a melhor opção e também ser 
humilde para confessar e aceitar que nem sempre sua decisão é a 
melhor e a mais acertada. 

O líder precisa ser, basicamente, um homem que demonstra energia 
e confiança, conseguir avaliar a equipe o tempo todo, não ter medo 
de tomar decisões nada populares, ter visão de futuro. 
Precisa saber sonhar e, ao mesmo tempo, fazer acontecer. 

Ticiana Canto